Esta cirurgia é uma técnica cirúrgica refinada e minuciosa, considerada a mais efetiva no tratamento de diversos tipos de câncer de pele, em especial o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. Diferentemente da técnica convencional, na qual o fragmento de pele removido é enviado a um laboratório de patologia, e o exame pode levar dias para ficar pronto, na técnica micrográfica de Mohs, o próprio cirurgião de Mohs é capaz de avaliar e mapear as margens cirúrgicas comprometidas, removendo tecido adicional, quando necessário, de forma precisa e no momento da cirurgia. O mapeamento pelo cirurgião, permite a ampliação específica do tecido comprometido, preservando o tecido sadio ao redor do tumor, sendo ideal para o tratamento de lesões tumorais na face, principalmente no nariz, sulco naso-labial, área periocular (pálpebras), áreas próximas à orelha e em couro cabeludo, porque além da alta taxa de cura, e menores índices de recidiva, leva a uma maior economia de tecido saudável, favorecendo o fechamento cirúrgico e cicatrizes mais discretas. É também diferente das técnicas histológicas por congelação convencional, porque o corte do tecido, realizado na cirurgia de Mohs, é feito de maneira que permita estudar 100% das margens cirúrgicas, aumentando assim a taxa de cura, enquanto que nos cortes de congelação e na avaliação convencional da parafina, avalia-se menos de 1% das margens laterais e profundas do tumor. Na maioria das vezes a cirurgia micrográfica de Mohs é realizada com anestesia local, e o paciente recebe alta no mesmo dia.
Sinop/ MT